Objetivo: Analisar a variação em desfechos hemodinâmicos e ventilatórios após aplicação da Técnica de Reequilíbrio Toracoabdominal (RTA) em neonatos no pós-operatório de cirurgias da parede abdominal. Métodos: Tratou-se de uma série de casos, realizada com 10 neonatos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) em pós-operatório de cirurgias de parede abdominal de uma maternidade de referência do Ceará. Resultados: Da população estudada, 60{25bca9e2bd0ebb3edf95370ff780b3b440131ee6ee0197df4233ed2a2b802bf2} eram do gênero feminino, 90{25bca9e2bd0ebb3edf95370ff780b3b440131ee6ee0197df4233ed2a2b802bf2} dos casos apresentaram intercorrências na UTIN. Após a aplicação da técnica de RTA observou-se que o nível de sedação necessário reduziu em 75{25bca9e2bd0ebb3edf95370ff780b3b440131ee6ee0197df4233ed2a2b802bf2} e a dor em 50{25bca9e2bd0ebb3edf95370ff780b3b440131ee6ee0197df4233ed2a2b802bf2} segundo a escala N-PASS. Em relação as variações dos parâmetros ventilatórios houve uma diferença estatística significativa, com baixo tamanho de efeito e alta margem no intervalo de confiança, na pressão inspiratória máxima de base e na medida realizada 15 minutos após a intervenção e do volume corrente medido antes e após 5 minutos. Conclusão: Com os resultados obtidos neste estudo, pode-se concluir que a ocorreu redução da dor e sedação, e que ocorreu mudança de desfecho entre antes e após aplicação da técnica nas variáveis de volume corrente e pressão inspiratória máxima, tais mudanças não podem ser relacionadas com impactos em desfechos clínicos visto as limitações da pesquisa.
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Escrito por Mariangela Pinheiro de Lima
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