Influência do método Reequilíbrio Toracoabdominal sobre a força muscular respiratória de pacientes com fibrose cística

Escrito por

Renata Claudia Zanchet, Aline Mayara Azevedo Chagas, Juliana Sarmento Melo, Patrícia Yuki Watanabe, Augusto Simões-Barbosa, Gilvânia Feijó


Objetivo: Avaliar o efeito do método Reequilíbrio Toracoabdominal na força dos músculos respiratórios de pacientes com fibrose cística, acompanhados no Ambulatório de Fibrose Cística da Universidade Católica de Brasília.

Métodos: A amostra, constituída de 29 fibrocísticos, foi caracterizada com base em dados antropométricos, genéticos e de colonização bacteriana. Espirometria, manovacuometria e antropometria foram realizadas antes e depois do tratamento fisioterapêutico, no qual se utilizou o método Reequilíbrio Toracoabdominal, duas vezes por semana, durante quatro meses.

Resultados: Houve aumento da pressão inspiratória máxima e da pressão expiratória máxima após o tratamento fisioterapêutico em todos os pacientes, naqueles sem distúrbio ventilatório obstrutivo e naqueles com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p < 0,05). Foi encontrada correlação positiva entre a idade e a pressão expiratória máxima para a maioria dos grupos. A pressão inspiratória máxima só apresentou correlação positiva com a idade no grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p = 0,012; r = 0,817). Para o sexo feminino e para o grupo sem distúrbio ventilatório obstrutivo houve correlação negativa entre a pressão expiratória máxima e a colonização por Pseudomonas aeruginosa (p = 0,036; r = -0,585).

Conclusão: Para os fibrocísticos avaliados, o método Reequilíbrio Toracoabdominal aumentou a força dos músculos respiratórios, o que reafirma a importância do tratamento fisioterapêutico para estes pacientes.

Acesse o conteúdo completo

Conheça outros artigos

Acesse nossos artigos sobre o método RTA.

Leia outro artigo: The structure and function of breathing – The structure function continuum

Escrito por Leon Chaitow, Dinah Bradley

Leia outro artigo: Avaliação biofotogramétrica da mobilidade toracoabdominal de recém-nascido após fisioterapia respiratória

Escrito por Danielle Cristina Gomes, Ft.*, Gentil Gomes da Fonseca Filho, Ft.**, Ana Gabriela de Figueiredo Araujo, Ft.*, Valeria Lidyanne Silva Gomes***, Nailton Benjamim de Medeiros Júnior, Ft.**, Bárbara Emmily Cavalcanti, Ft.** Cristiane Aparecida Moran, D.Sc.****, Silvana Alves Pereira, Ft.D.Sc.*****

Leia outro artigo: An Official American Thoracic Society/European Respiratory Society Statement: Key Concepts and Advances in Pulmonary Rehabilitation

Escrito por Martijn A. Spruit, Sally J. Singh, Chris Garvey, Richard ZuWallack, Linda Nici, Carolyn Rochester, Kylie Hill, Anne E. Holland, Suzanne C. Lareau, William D.-C. Man, Fabio Pitta, Louise Sewell, Jonathan Raskin, Jean Bourbeau, Rebecca Crouch, Frits M. E. Franssen, Richard Casaburi, Jan H. Vercoulen, Ioannis Vogiatzis, Rik Gosselink, Enrico M. Clini, Tanja W. Effing, Franc¸ois Maltais, Job van der Palen, Thierry Troosters, Daisy J. A. Janssen, Eileen Collins, Judith Garcia-Aymerich, Dina Brooks, Bonnie F. Fahy, Milo A. Puhan, Martine Hoogendoorn, Rachel Garrod, Annemie M. W. J. Schols, Brian Carlin, Roberto Benzo, Paula Meek, Mike Morgan, Maureen P. M. H. Rutten-van Mo¨lken, Andrew L. Ries, Barry Make, Roger S. Goldstein, Claire A. Dowson, Jan L. Brozek, Claudio F. Donner, and Emiel F. M. Wouters