Historicamente a fisioterapia respiratória pediátrica tem sido aplicada baseada em um modelo intensivista, no qual o maior objetivo é a remoção de secreções pulmonares.
Este artigo tem por objetivo propor uma ampliação da abordagem terapêutica, a qual deve privilegiar o retorno global da função respiratória. Isto inclui a possibilidade de coordenar a respiração com outras funções, tais como a alimentação, a excreção, a expressão através da fala, das atividades lúdicas, esportivas e a aprendizagem.
O fisioterapeuta respiratório deve conhecer as particularidades da biomecânica respiratória e as fases do desenvolvimento sensório-motor do bebê e da criança para entender como esta se relaciona consigo mesma e com o meio no qual está inserida. Estes conceitos conduzem a uma reflexão que impede a prática de técnicas invasivas e que possam produzir alterações negativas dos parâmetros ventilatórios.
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